ONDE ESTÃO NOSSOS VALORES?

botãp

 

 

 

logo
valores

 

Onde estão nossos valores?

 

A cada dia que passa estamos nos acostumando com as coisas erradas.

O mundo está de pernas para o ar, mas nem nos importamos mais,

o sistema nos habitou a não dar mais importância para as coisas corretas e decentes.

 

Se olharmos a nossa volta, o que presenciamos são situações de indolências e desonestidades, pessoas que dão um jeitinho para conseguir atingir o objetivo delas,

usam de todo tipo de artimanhas para tirar vantagem e sempre são vistas como espertas devido ao grau de conquistas que conseguiram,

enquanto que os bons não chegam a lugar nenhum.

O famoso jeitinho brasileiro serve até mesmo para burlar as normas desde que tenha privilégios e vantagens,

que mal há nisso?

 

Claro que não podemos generalizar, nem todo mundo age com desonestidade,

porém, está cada vez mais difícil distinguir estes valores

em meio a tanta desvalorização dos padrões de honestidade,

 que acabamos por aceitar e difundir a ideia de que se a pessoa

 não roubou nem matou ela está isenta de qualquer culpa,

 por qualquer ato desonesto e fechamos nossos olhos ao pequenos deslizes

que elas  cometeram, como por exemplo:

“faço um favor porque quero algo em troca”, ou “o fulano mata o tempo

 e chega atrasado todos os dias no serviço,

também posso fazer a mesma coisa”.

 

Deste modo, sem perceber vamos nos acostumando com estas ideias,

 e pior, vamos agregando coisas que não tem nada de valor

e com estas atitudes formamos uma rede de mau comportamento

e transmissão de maus exemplos e valores,

correndo o risco de ter nossa índole moldada para o lado negativo

 e assim difundimos uma visão de mundo desprovido de valores verdadeiros.

 

Como exigir que nossos filhos tenham valores verdadeiros, 

se nós não somos capazes de dar o exemplo a eles?

 

É claro que certas coisas não dependem exclusivamente de nós.

 A famosa inversão de valores circundam todos os meios, principalmente na família

 e na sociedade como um todo, atinge todas as categorias,

tornando-se uma grande crise de valores capaz de atingir até aquelas pessoas

que ao nosso ponto de vista eram tidas como intocáveis,

ou seja, possuíam uma índole incapaz de ser manchada,

eram pessoas vistas  sob uma moral rígida.

 

A carência de decência, honestidade e respeito está se alastrando a todo vapor, principalmente entre os jovens no que se refere a atitudes e bom senso,

 porque eles não respeitam aos adultos, pais, principalmente,

aliás, parece que os jovens possuem uma predisposição em não dar ouvidos

aos valores passados por seus pais e fazem o oposto daquilo que foi ensinado,

 levando-nos a crer que a crise de valores é algo decorrente

das rápidas transformações deste mundo moderno.

 

Tudo a nossa volta valoriza o lucro e a satisfação repentina.

 As telenovelas defendem o sexo livre, sem responsabilidade,

transforma o indivíduo em mercadoria barata como se estivesse em oferta,

numa banca de liquidação. Exaltando o comodismo,

 levando-as a dar mais ênfase ao sentimento de devassidão,

perda de valores,  a maldade sobrepujando a bondade,

 comprovando os fins pelos meios.

 

Isto acontece em todos os meios,

seja televisão, músicas, rádio, jornais, cinema, livros, revistas, etc.

Alguns especialistas de publicidade declaram que o sexo condescendente,

desenvolve a precipitação das pessoas, estimulando o lado mais perverso

e indolente do ser humano, tornando-os mais dominados pela situação.

 

Contudo, é fácil perceber que este mundo pobre  de moral e decência,

em que os maus sempre atingem a glória, não condiz com a realidade total da vida.

 Partindo do pressuposto que  os bons costumes existem,

assim como as boas ações, seria fácil distinguir que a maldade sempre existiu e

 é tão antiga quanto ao mundo e nem por isso ela é difícil de ser eliminada,

bastaria para isso, cada um fazer sua parte, com exemplos e atitudes certas.

 

É urgente fortalecer as sementes sadias.

 Estas germinarão em grande quantidade e qualidade,

capazes de eliminar todo e qualquer vestígio de egoísmo,

de forma a valorizar o coletivo em benefício do bem comum,

respeitando os princípios que recebemos desde pequenos,

com firmeza em nossas crenças concretas,

 assim poderíamos contribuir para a formação de um

 mundo melhor e mais justo.

 

Sonia Souza