SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

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PLANTAS TÓXICAS PODEM AMEAÇAR

 A SAÚDE DAS CRIANÇAS

Plantas Tóxicas

 

Ter plantas dentro de casa e nos arredores é uma ótima opção para quem quer embelezar o ambiente sem gastar muito dinheiro com decoração. Mas por trás de tanta beleza, também existem muitos perigos. Isso porque grande parte da nossa flora pode intoxicar as pessoas, principalmente crianças pequenas, que têm o hábito de levar objetos à boca. Quem engolir alguma espécie tóxica poderá apresentar diarreia, vômito, queimaduras na boca e na pele.

 

Mas, segundo o coordenador da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, as consequências da intoxicação podem ser ainda mais graves. "Também podem dar efeitos graves, efeitos cardiológicos, de afetar a frequência cardíaca, provocar arritmia, levar a problemas respiratórios graves, as vezes até paradas respiratórias, paradas cardíacas, efeitos no sistema nervoso central, no sentido da criança ficar sedada, até em estado de coma, eventualmente", explica Bonilha.

 

Entre as plantas tóxicas mais conhecidas estão os copos de leite, comigo-ninguém-pode, bico de papagaio, mamona e o pinhão roxo, planta típica do cerrado que recentemente intoxicou crianças no Distrito Federal. Para evitar que as crianças corram o risco de contaminação, o coordenador da Saúde da Criança do Ministério da Saúde alerta os pais e responsáveis para não manter plantas tóxicas dentro de casa e nos arredores.

 

No entanto, alerta Bonilha, mais importante do que eliminar as espécies ameaçadoras de perto dos pequenos é orientar os filhos para não entrarem em contato com qualquer tipo de planta. "Sempre orientar as crianças: fruta, mesmo que seja bonita, que tenha um aspecto atraente, não dá para saber se ela é tóxica ou não. Então, nada de ficar colocando na boca folhas, sementes, porque pode ter uma surpresa desagradável como, infelizmente, aconteceu com uma criança em Brasília", ressalta.

 

O coordenador também explicou que, em caso de intoxicação, os pais devem encaminhar as crianças imediatamente para um pronto socorro, antes mesmo de aparecerem os primeiros sintomas. Veja, abaixo, a descrição de algumas plantas tóxicas e o que elas podem causar.

 

COMIGO-NINGUÉM-PODE

Comigo ninguém pode

Planta ornamental, geralmente cultivada em vasos. Também é conhecida como Aninga-do-Pará. Parte tóxica: todas as partes da planta. O que pode causar? A ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, inchaço nos lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

 

 

 

COPO-DE-LEITECopo de leite

Considerada flor nobre por floristas, é muito utilizada para decoração. Parte tóxica: todas as partes da planta. O que pode causar? A ingestão de qualquer parte da planta ou o contato com a pele pode causar queimação, inchaço nos lábios, boca e língua. Além de náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

 

 

AntúrioANTÚRIO

Planta ornamental, muito utilizada em jardins. Parte tóxica: Folha, caule e látex. O que pode causar? Inchaço nos olhos, náuseas e vômitos. O contato com os olhos pode causa irritação.

 

 

MAMONAMamona

Planta típica do cerrado e encontrada facilmente em terrenos vazios. O fruto é muito apreciado pelas crianças que o utilizam para brincar. A planta também é conhecida como carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.

Parte tóxica: sementes. O que pode causar? A ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia até sanguinolenta. Nos casos mais graves podem ocorrer convulsões.02/05/13 Plantas tóxicas podem ameaçar a saúde das crianças

 

 

Bico de papagaioBICO-DE-PAPAGAIO

Muito utilizada em jardins por possuir flores vermelhas grandes que chamam a atenção. A planta também é conhecida por rabo-de-arara, papagaio. Parte tóxica: todas as partes da planta. O que pode causar? A seiva leitosa causa lesão

na pele e mucosas. O contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão. A ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia.

 

 

COROA DE CRISTOCoroa de Cristo

A planta é facilmente encontrada em jardins e parques espalhados na cidade. Por ter espinhos, é muito utilizada como cercas-vivas. Parte tóxica: látex. O que pode causar? Salivação, vômitos e queimaduras.

 

Fonte: Ministério da Saúde

 


 PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM CRIANÇAS

 SUFOCAÇÃO E ENGASGAMENTO

 

 ENGASGAMENTOA sufocação ou obstrução das vias aéreas é a primeira causa de morte, entre os acidentes, de crianças de até 1 ano. Até os 4 anos de idade, a criança fica muito exposta a este tipo de risco, pois é nesta fase que ela inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos - tato, audição, paladar, visão e olfato. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2007, 701 crianças de até 14 anos morreram vítimas de sufocação.

 

Como proteger uma criança de uma sufocação ou engasgamento:

 

- Corte os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança;

- Crianças devem dormir em colchão firme de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica;

 

- Seja especialmente cauteloso em relação ao berço escolhido. Procure berços certificados conforme as normas de segurança do Inmetro. Fique atento aos espaços das grades de proteção do berço, elas não devem ter mais que 6cm de distância entre elas;

 

- Remova todos os brinquedos e travesseiros do berço quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia;

 

- Compre somente brinquedos apropriados para a criança. Brinquedos pequenos e partes de brinquedos podem provocar engasgamentos - verifique as indicações de idade do selo do Inmetro. Considere utilizar um testador de brinquedos para determinar se ele apresenta risco para crianças pequenas. Dica: utilize uma embalagem de filme fotográfico como referência;

 

- Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e outros pequenos itens do alcance do bebê;

 

- Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.

 

*Fonte ONG Criança Segura

Fonte: http://www.ressoar.org.br/dicas_saude_seguranca_crianca_sufocacoes.asp



 

Alergia Alimentar

 

Alergia a comida?

Algumas pessoas sofrem de alergias alimentares, mas também grande parte delas pode confundir intolerância alimentar com alergia.

ALERGIA ALIMENTAR

Nas intolerâncias alimentares, que são mais comuns entre a população, a reação não passará de uma dificuldade digestiva aos açúcares, no caso, por exemplo, de uma intolerância à lactose. Então, esta pessoa não será capaz digerir o açúcar e vai ter apenas sintomas gastro intestinais.

Já as alergias alimentares são mais raras e estão ligadas a uma resposta exagerada do sistema imunológico desencadeada por uma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento específico.

As reações das alergias alimentares estão relacionadas à produção de um tipo de substância pelo organismo, chamada de anticorpos imunoglobulina E (IgE), que provoca alergias a um alimento específico.

Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), nos últimos anos têm-se observado um crescimento no número de casos de alergia aos alimentos.

Em crianças pequenas, os alimentos que mais desencadeiam as reações são leite de vaca, clara de ovo, trigo, soja e peixe.

As manifestações podem atacar vários órgãos como pele, sistema respiratório, digestivo e pode até causar a morte desse paciente em casos mais graves.

A predisposição genética parece ter importante papel, estudos indicam que de 50 a 70% dos pacientes com Alergia Alimentar possuem história familiar de alergia. Caso o pai e a mãe apresentam alergia, a probabilidade de terem filhos alérgicos é de 75%.

De acordo com levantamentos internacionais concluiu-se que de 6 a 8% das crianças até 3 anos apresentam alergias alimentares. Em adultos, estima-se que a prevalência seja de 2 a 4%.

A detecção da alergia alimentar pode ser complicada, pois muitas vezes a pessoa só se torna sensível ao alimento após anos de ingestão.

As Reações Alérgicas

Geralmente os sintomas da alergia alimentar aparecem imediatamente ou até duas horas depois de comer. Em casos raros, os sintomas podem começar a aparecer horas depois de comer o alimento prejudicial.

Se você apresentar sintomas logo depois de ingerir um alimento específico, é possível que tenha uma alergia alimentar. Os principais sintomas são urticária, rouquidão e respiração difícil ou ruidosa.

Também existem as reações de hipersensibilidade tardia que podem demorar até três dias para surgir.

Outros sintomas da alergia alimentar que podem ocorrer:

·         Dor abdominal

·         Dificuldade para deglutir

·         Irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em qualquer outra região

·         Tontura ou desmaio

·         Congestão nasal

·         Náusea

·         Corrimento nasal

·         Manchas escamosas com coceira (dermatite atípica)

·         Descamação ou bolhas

·         Inchaço, principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua

·         Falta de ar

·         Cólicas estomacais

·         Vômito

     Com as crianças é preciso tomar cuidados maiores. 

Todas as crianças alérgicas devem receber um tratamento especial, pois elas podem se sentir excluídas por não poderem comer alguns alimentos que todos seus amiguinhos comem.

É sempre bom avisar a escola e mães de amiguinhos da condição da criança, para que ela não corra riscos fora de casa.

Tem tratamento?

Por enquanto o único tratamento comprovado para as alergias alimentares é evitar, de todas as formas, entrar em contato com o alimento.

Muitas pessoas que possuem alergias podem ter sérias reações apenas por tocar no alimento ou ser tocada por alguém que o manuseou.  Nestes casos, até um beijo pode ser fatal. 

Olhe sempre e com muita atenção os rótulos dos alimentos que irá ingerir ou alimentar seu filho ou familiar alérgico.  Olhe os rótulos até dos alimentos que não imagina que possa conter traços do alimento que causa alergia.  Sabia, por exemplo, que pode conter soro de leite ou leite em pó no salame?

O mais indicado ao notar uma reação alérgica é sempre entrar em contato ou visitar um medico, pois nunca sabemos como a reação irá evoluir.

Ligue para o número de emergência local, se apresentar qualquer reação grave ou distribuída pelo corpo (principalmente respiração difícil ou ruidosa) depois de ingerir um alimento.

Qualquer pessoa que já teve uma reação alérgica a algum alimento deve ser avaliada por um alergologista.

Fonte: https://alergoshop.com.br/blog/58-blog-2012/521-alergia-alimentar-.html

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